criptococose , sintomas , prevenção e tratamento
criptococose , sintomas , prevenção e tratamento

A criptococose, também conhecida como Torulose, Blastomicose Européia ou Doença de Busse-Buschke, é uma doença infecciosa causada por um fungo, espalhada por todo o mundo, acometendo mamíferos domésticos, como o gato e o cão, animais silvestres e o homem.

Os sintomas característicos dessa enfermidade podem ser divididos em quatro principais síndromes, que podem estar associadas ou isoladas em um mesmo indivíduo:

  • Síndrome respiratória: estão presentes estertores respiratórios, corrimento nasal (mucopurulento, seroso ou sanguinolento), dispnéia inspiratória e espirros. Esta síndrome ocorre mais frequentemente em felinos domésticos, sendo observada nesses animais a formação de massas firmes ou pólipos no tecido subcutâneo, especialmente nada região nasal (“nariz de palhaço” ); os cães podem apresentar tosse.
  • Síndrome neurológica: o sistema nervoso central e os olhos são os mais afetados. Esta síndrome manifesta-se nos cães sob a forma de meningoencefalite, sendo que os sintomas dependem do local da lesão. Geralmente, observa-se depressão, desorientação, vocalização, diminuição da consciência, ataxia, andar em círculos, espasmos, paresia, paraplegia, convulsões, anisocoria, dilatação da pupila, diminuição da visão, cegueira, surdez e perda de olfato.
  • Síndrome ocular: os sinais clínicos mais observados são uveíte anterior, coriorrenite granulomatosa, hemorragia da retina, edema papilar, neurite óptica, midríase, fotofobia, blefarospasmo, opacidade da córnea, edema inflamatório da íris e/ou hifema e cegueira.
  • Síndrome cutânea: ocorre especialmente nos felinos, sendo que as lesões de pele encontram-se, principalmente, na cabeça e pescoço desses animais. Essas lesões correspondem a ulcerações, que podem ser no focinho, na língua, no palato, na gengiva, nos lábios e nas patas.

    Prevenção da Criptococose

     

    A prevenção da Criptococose se limita a evitar o contato direto com as fontes transmissoras da doença, principalmente os pombos.

    As principais medidas de prevenção a Criptococose são:

  •  Evitar alimentar os pombos;
  •  Diminuir a quantidade de água, alimento ou abrigo para os pombos;
  •  Os locais que acumulam as fezes das aves devem ser limpos com água e cloro;
  •  Se for necessário entrar em contato com as aves, utilizar luvas e máscaras protetoras;
  •  Inclinar superfícies, para evitar o pouso dos pombos;
  •  Empregar acessórios como nylon ou barbantes, que dificultam o acesso dos pombos a superfícies planas como os telhados das casas;
  •  Utilização de cercas eletrificadas.

A Criptococose é uma doença infecciosa que atinge o sistema respiratório e nervoso, podendo levar a morte. Seus principais sintomas são: Dor de cabeça, suores noturnos, vômitos e falta de coordenação motora.

No tratamento de humanos imunocompetentes e imunocomprometidos em infecções disseminadas, utiliza-se a anfotericina B, juntamente com a 5-flucitosna, ou então, fluconazol e itraconazol, como alternativa para o tratamento de infecções cutâneas. No tratamento de animais, recomenda-se a administração de antifúngicos sistêmicos, como a anfotericina B, fluocitosina, cetoconazol, itraconazol, fluoconazol, isoladamente ou em associação. Entretanto, a administração de anfotericina B, fluocitosinab e cetoconazol para o tratamento da síndrome neurológica não leva à resultados satisfatórios, pois não alcançam concentrações eficazes sem que haja efeitos colaterais.

A principal estratégia para o controle da criptococose é a implementação de ações de controle da população de pombos, que é a principal fonte de transmissão dessa doença.